Em um 7 de Setembro para nunca esquecer, a delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris escreveu mais um capítulo glorioso na história do esporte nacional. A data, que celebra a Independência do Brasil, ficou marcada por feitos históricos e recordes inéditos.
A equipe brasileira alcançou neste sábado (7) a melhor campanha de todos os tempos em Paralimpíadas, encerrando o penúltimo dia de provas com 86 medalhas no total: 23 de ouro, 25 de prata e 38 de bronze. Esse número supera com folga as 72 medalhas conquistadas em Tóquio, em 2020.
A jornada vitoriosa não parou por aí. O Brasil também estabeleceu um novo recorde ao conquistar 16 medalhas em um único dia, superando a marca anterior de 11 pódios, alcançada na segunda-feira (2), também em Paris.
O judô foi o grande destaque da jornada, com três novos campeões brasileiros na Arena Campo de Marte. Rebeca Silva, Arthur Silva e Wilians Araújo subiram ao pódio mais alto, demonstrando a força da equipe nacional na modalidade.
A paulista Rebeca Silva, em especial, celebrou uma vitória com gosto de vingança ao derrotar a cubana Sheyla Estupinan na final acima de 70 kg para mulheres (J2). A atleta brasileira havia sido derrotada por Estupinan na semifinal do Parapan de 2023, em uma disputa marcada por controvérsia.
Já o potiguar Arthur Silva e o paraibano Wilians Araújo também garantiram o ouro em suas respectivas categorias, com lutas emocionantes e demonstrações de técnica e determinação.
Com essa performance histórica, a delegação brasileira demonstra mais uma vez a força do esporte paralímpico no país e inspira milhões de pessoas com deficiência. A jornada em Paris ainda não acabou, mas o legado deixado por esses atletas já está marcado na história do esporte.

